quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Evasão Escolar - como manter todos na escola






Como manter todos na escola
É fácil culpar o aluno pelo abandono, mas o desafio de diminuir os índices de evasão exige que a escola repense suas práticas cotidianas.
Imagine por um instante o momento mais agudo da aula mais difícil. Meia dúzia de alunos dormem nas últimas fileiras. Um trio troca mensagens de celular. Dois meninos se estapeiam. Uma turma discute sobre futebol. Nas primeiras carteiras, só um pequeno e compassivo grupo se esforça para prestar atenção naquilo que você, aos berros, tenta dizer. Nessas horas, um pensamento emerge: "Gostaria de ensinar apenas para os que querem aprender. Quem não está a fim que saia. Será melhor assim!"

Não será. O desafio de ser professor exige educar todos, sem exceção. O Brasil, por enquanto, está perdendo essa batalha. É verdade que os índices de acesso à Educação avançaram nas últimas três décadas (97,6% das crianças e dos adolescentes entre 7 e 14 anos estão na escola). Mas os indicadores de permanência - a taxa de abandono, que mostra os que não concluíram o ano letivo, e a de evasão, que aponta os que não se matricularam no ano seguinte - não caminharam no mesmo ritmo. Hoje, de cada 100 estudantes que ingressam no Ensino Fundamental, apenas 36 concluem o Ensino Médio.
De quem e a culpa
Responsabilizar o aluno pelo abandono é a saída mais fácil. Na verdade, ele é o menos culpado. Pesquisas indicam que existem dois conjuntos de fatores que interferem no abandono escolar. O primeiro deles é o chamado risco social. Fatores como a condição socioeconômica e o lugar de residência podem aumentar a pressão para a desistência: com a necessidade de complementar a renda familiar, muitos jovens são atraídos pelo trabalho precoce e largam os livros.
Porque o aluno se sente desmotivado
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2007, apenas 21,8% dos adolescentes que têm ocupação continuam indo às aulas. Entretanto, os estudos mostram que a própria escola colabora para agravar a evasão. Os altos índices de repetência exercem um papel fortíssimo - longe de sua faixa etária original, o aluno se sente desmotivado a seguir aprendendo.
A escola não serve para nada
A miopia para enxergar o problema atrapalha. Em geral, a interrupção dos estudos é o passo final de um processo que deixa sinais. O primeiro costuma ser o desinteresse em sala. Indisciplina e atos de violência também são comuns. Logo começam as faltas, cada vez mais frequentes. Por fim, a ausência definitiva. Também são recorrentes, sobretudo entre os jovens, as queixas de que a escola "não serve para nada".

Porque ir a escola
Estudioso da relação entre os jovens e o saber, o pesquisador francês Bernard Charlot descobriu que a maioria só vê sentido em ir à escola para conseguir um diploma, poder ganhar dinheiro num emprego ou ter uma vida tranquila no futuro. Como predomina a ideia de um aprendizado sem sentido, muitos se desestimulam e desistem. O relatório Motivos da Evasão Escolar, da Fundação Getulio Vargas (FGV), aponta que o desinteresse é a causa principal da saída definitiva para adolescentes entre 15 e 17 anos.
Como reverter a evasão
Fica claro que a escola precisa olhar para si própria. Do ponto de vista da gestão, uma providência essencial é atacar as causas da evasão. O acompanhamento eficiente da frequência - que também deve estar na pauta das reuniões pedagógicas - ajuda a mapear o problema e identificar os motivos das faltas. Dependendo da razão, é possível escolher a melhor forma de reverter o quadro: conversas com pais e alunos, visitas às famílias, aulas de reforço e campanhas internas e na comunidade.
Suspensões e expulsões são eficazes
O tom deve ser de parceria e acolhimento, nunca de punição. Suspensões e expulsões podem ser rediscutidas. A ideia é simples: se a indisciplina é um dos caminhos que levam à evasão, não faz sentido punir o aluno impedindo que ele vá à escola. Em vez disso, é possível pensar em medidas que modifiquem a rotina do estudante, mas que o mantenham na instituição - estudar sozinho, com a obrigação de acompanhar o conteúdo, é uma alternativa.
Como garantir que os alunos estão aprendendo
É necessário também arrumar o "lado de fora" dos muros, atacando o risco social. Em termos de políticas públicas, atrelar benefícios sociais como o Bolsa Família à frequência escolar funcionou, reduzindo na população atendida de 4,4 para 2,8% o total de crianças e jovens entre 7 e 14 anos fora da escola. Ampliar a ação pode dar bons resultados. Mas é preciso também garantir que esses alunos aprendam. Nesse sentido, uma boa sugestão é adicionar critérios que possam indicar se o estudante de fato avançou, aproveitando o direito a uma Educação de qualidade - e para todos.

EVASÂO ESCOLAR


Um programa para corrigir a defasagem idade-série
Conheça o projeto de aceleração implantado por Amarildo Lima no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 427, em Samambaia, a 45 quilômetros de Brasília.
Em 2007, aos 15 anos, Marcelo Siqueira já havia repetido cinco vezes a 5ª série do Ensino Fundamental, com direito a um ano inteiro fora da escola antes da última bomba. Ele não acreditava mais que pudesse avançar e estava a ponto de abandonar os estudos - como fazem 19% dos alunos que cursam uma série abaixo da que seria a prevista para a idade. Porém esse não foi o destino de Marcelo. Em 2008, o garoto teve a chance de participar do programa de aceleração A Hora É Esse - Avanço Excepcional, implantado no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 427, em Samambaia, a 45 quilômetros de Brasília - que rendeu ao diretor da escola, Amarildo Reino de Lima, o título de Gestor Nota 10 no Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10. O trabalho destacou-se entre os 644 inscritos na categoria por concentrar esforços de toda a equipe para corrigir o fluxo de alunos em defasagem idade-série.
Em 2008, quando Amarildo assumiu a direção do CEF 427, perto de 400 dos mil matriculados no Ensino Fundamental já tinham repetido de ano pelo menos uma vez e ele estabeleceu como objetivo solucionar essa distorção (leia mais sobre a trajetória do diretor no quadro abaixo). "Nossa equipe se focou em bolar soluções para que os jovens voltassem a estudar com os colegas da mesma idade e superassem os problemas causados por tantos anos de repetência", afirma ele. A base do A Hora É Essa - Avanço Excepcional foi a criação de turmas de aceleração.
"Tenho consciência de que meu papel é servir a comunidade e garantir a aprendizagem dos alunos. A escola e a casa nunca podem fechar as portas para uma criança." É com esse pensamento que Amarildo Reino de Lima trabalha há 12 anos na rede do Distrito Federal. Ele já se incomodava com a repetência quando era professor de Matemática: "Percebia que, ano a ano, dezenas de estudantes ficavam retidos. Muitos, com vergonha, abandonavam a escola ou começavam a apresentar problemas de comportamento. E ninguém sabia o que fazer". Formado em Economia e Matemática e especialista em Gestão Escolar, ele assumiu o CEF 427 após uma rigorosa seleção feita pela Secretaria de Educação do Distrito Federal. Além de passar por provas escritas e entrevistas, Amarildo teve de apresentar um plano de trabalho para solucionar o problema da defasagem. No fim de 2008, depois de um ano de execução do projeto A Hora É Essa - Avanço Excepcional, ele foi eleito para continuar no cargo de direção por mais dois anos, com mais de 90% dos votos. Este ano, o projeto continua para quem ainda precisa. Amarildo espera que, em 2010, com a ampliação do trabalho da coordenação pedagógica e da formação de professores, seja possível acabar de vez com a defasagem.
Segundo os especialistas, quando há poucos alunos nessa situação, o melhor é mantê-los nas turmas originais, sem obrigá-los a repetir de ano, e promover o avanço com aulas de reforço, adaptações curriculares e flexibilização da avaliação. Porém o caso do CEF 427 agravou-se de tal forma no decorrer dos anos que, quando o gestor assumiu, o número de repetentes estava muito acima do aceitável. "O reagrupamento permitiu um trabalho bem direcionado às necessidades de aprendizagem", afirma Ana Inoue, selecionadora do Prêmio Victor Civita.
ESFORÇO CONCENTRADO
A proposta de criar seis salas de aceleração foi apresentada para toda a comunidade escolar, que a debateu amplamente. A chave do sucesso, nesse caso, foi o envolvimento de todos. Mais especificamente dos professores, que tiveram de montar um currículo adequado às novas exigências.

O primeiro desafio foi envolver os docentes e convencer os mais resistentes de que concentrar o ensino dos principais conteúdos num espaço de tempo mais curto (dois anos em um ou dois semestres) era o único caminho possível. Para isso, havia a necessidade de rever o planejamento das aulas, selecionar os temas a trabalhar e mudar a maneira de ensinar, pois garantir a aprendizagem sempre foi uma condição inegociável. "Muitos professores estavam acostumados a dar as mesmas aulas e usar as mesmas estratégias didáticas de muitos anos", conta Amarildo. O argumento final para convencê-los foi de que alguma coisa precisaria mudar, pois o que tinha sido feito até então, comprovadamente, não estava dando resultados.

Os esforços se concentraram no estabelecimento de uma rotina de trabalho com os docentes e coordenadores pedagógicos. Usando como base o currículo do Distrito Federal, eles selecionaram os conteúdos básicos que permitissem aos alunos avançar a ponto de poder retornar às turmas regulares e, o mais importante, revira a maneira de ensinar. Como lembra o professor de Matemática Ribamar Souza, "passamos a ouvir mais os alunos para conhecê-los melhor e assim escolher formas mais eficientes de fazer com que aprendessem. Esse tema era constante em nossas reuniões pedagógicas".

A escola passou por uma reorganização para reservar as salas necessárias. Os coordenadores fizeram o escalonamento de horários para a atribuição de aulas e planejaram a formação dos professores. Paralelamente, Amarildo preocupou-se em envolver os pais em reuniões com a equipe gestora. Nos encontros, a tônica era a oportunidade de mudança. "Em nenhum momento, falamos em fracasso", diz Francilene Nunes, uma das quatro coordenadoras pedagógicas.
No fim de 2008, 90% dos participantes do A Hora É Essa - Avanço Excepcional tinham recuperado pelo menos um ano. A distorção idade-série foi reduzida em 25%. Marcelo Siqueira, o jovem citado na abertura desta reportagem, agora está na 8ª série. "Hoje sou aluno destaque na turma porque sempre tiro boas notas e tenho gosto em estudar." Na avaliação feita pela Secretaria de Educação do Distrito Federal, da qual todos os estudantes da escola participaram, a CEF 427 surpreendeu e obteve a melhor nota do Distrito Federal, ficando acima da média da rede. "Hoje, nossos estudantes podem pensar em um futuro bem diferente do que a maioria imaginava ter há dois anos", comemora Daniela da Silva, professora de Língua Portuguesa.
NOS SITES, VOCÊ ENCONTRA MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A EVASÃO ESCOLAR
http://www.infoescola.com/educacao/evasao-escolar/

 http://www.abmp.org.br/textos/159.htm



Projeto institucional: correção de fluxo na escola
Como corrigir a defasagem entre idades e série dos alunos e garantir a aprendizagem.
Mais sobre reintegração
Reportagens
Vídeos
Ficha
Objetivos
- Corrigir a defasagem entre idade e série dos alunos.
- Garantir a aprendizagem dos conteúdos básicos.

Anos
6º ao 9º.

Conteúdos da Gestão Escolar
- Aprendizagem
Elaboração do currículo, flexibilização da avaliação e acompanhamento do desempenho dos alunos.
- Relações pessoais
Reorganização da rotina e do horário de trabalho de professores, coordenadores pedagógicos e orientadores educacionais.
- Comunidade
Reunião com os pais dos alunos das turmas de aceleração para envolvê-los no projeto e na avaliação dos resultados.
- Espaço
Organização das classes de aceleração.

Tempo
Um ano.

Material necessário
O material didático é o mesmo das turmas regulares. O uso de outros recursos depende do planejamento.

Desenvolvimento
1ª etapa
Diagnóstico e divisão das turmas

Organize um levantamento para saber o número de alunos com histórico de repetência. Para isso, use os registros e dados da escola. Se houver uma quantidade significativa de estudantes nessas condições, forme classes de aceleração agrupando os alunos com idades próximas numa mesma turma. Eles devem fazer uma prova específica, preparada pela equipe pedagógica, para conhecer as dificuldades e os conteúdos que terão de ser mais trabalhados.

2ª etapa
Mobilização das famílias

Chame os pais para conhecer o programa e mostre os objetivos. Cabe a eles decidir sobre a participação do filho no projeto. Durante o ano, mantenha contato com os familiares para que eles relatem o que observam em casa em relação à aprendizagem, ao comportamento e às eventuais dificuldades.

3ª etapa
Preparação da equipe

O projeto deve ser elaborado pelo diretor em parceria com a coordenação pedagógica e os professores envolvidos, prevendo as metas a serem atingidas, o cronograma e as responsabilidades de cada um. Apresente a ideia inicial para toda a equipe docente, mostrando a importância da iniciativa para reintegrar os alunos com histórico de fracasso escolar (e abra espaço para receber sugestões e fazer ajustes). Coordenadores pedagógicos e professores são peças-chave, pois cabe a eles sugerir as adaptações curriculares e traçar as estratégias de ensino. A resistência inicial pode ser grande, já que a proposta envolve mudanças na grade, nas atribuições das aulas e também um esforço para adaptar estratégias pedagógicas. Deixe claro que a equipe gestora apoiará o processo e ofereça condições de trabalho.

4ª etapa
Adaptação do currículo

Selecionar o que é fundamental para que os alunos aprendam é a base do projeto. Use como referência o currículo da rede e traga para consulta propostas elaboradas para a Educação de Jovens e Adultos, já que elas apresentam uma condensação de conteúdos. Acompanhe o trabalho dos professores e coordenadores pedagógicos, garantindo a presença no programa dos conteúdos básicos de cada disciplina para que os estudantes possam, depois, acompanhar as classes regulares após a correção de fluxo. Os encontros de planejamento e formação continuada são os mais adequados para moldar o currículo. Por isso, garanta a regularidade desses momentos e esteja presente para ajudar a pensar em estratégias.

5ª etapa
Acompanhamento

Para acompanhar a frequência e o desempenho dos estudantes das classes de aceleração, peça que os professores elaborem relatórios individuais, com informações sobre o progresso de cada aluno. Esses documentos são úteis nas reuniões de trabalho coletivo e servem de base para promover a readequação da prática em sala de aula. Os coordenadores pedagógicos, além de auxiliar na adaptação do currículo, trazer referências e orientar a equipe docente, são os responsáveis por observar o andamento das atividades em sala de aula. O diretor coordena todo o processo e divide com o orientador educacional o contato com as famílias e as mudanças de estratégias para incluir e ajudar o estudante.

6ª etapa
Flexibilização da avaliação

A avaliação dos alunos das classes de aceleração deve ser a mais ampla possível. A sugestão é sustentá-la em três pontos: numa prova específica elaborada com base nos conteúdos trabalhados em sala de aula; em outra prova de caráter mais geral, que deve ser feita também pelos que estudam nas classes regulares, abordando os conteúdos básicos (ela serve para apontar se os alunos acelerados podem ser reintegrados às turmas originais); e, finalmente, no acompanhamento de atitudes importantes para o desenvolvimento do perfil de estudante. O projeto A Hora É Essa, em Samambaia, criou a Nota Positiva, responsável por 20% do conceito geral do aluno, em que são avaliados o cuidado com os materiais, a participação nas aulas, a presença e outros comportamentos.

Avaliação
A medida do sucesso do projeto de aceleração é a aprendizagem dos alunos. A diminuição da evasão e a frequência são índices importantes e devem ser monitorados pelos gestores. A participação em avaliações externas, como a Prova Brasil, também serve para indicar se houve avanço.



Convergência das Mídias Atividade Complementar


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

AVALIAÇÃO



RECURSOS






DESENVOLVIMENTO





OBJETIVOS



INTRODUÇÃO


Multimídia Educacional e Softwares de autoria Atividade Complementar







segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Desenvolvimento de Projetos com Mídias Integradas na Educação Atividade Complementar

VISITA DOMICILIÁRIA
Esta experiência foi transformada em projeto pedagógico onde tem dado certo na luta contra a evasão e a reprovação escolar. 

  A família, a escola e a sociedade devem estar cada vez mais imbuídas de responsabilidades na educação escolar, através de ações compartilhadas. Diante do exposto e sabedores do grandioso papel escolar, que é de contribuir para a formação de uma sociedade mais crítica e consciente de seus direitos e deveres, exercendo desta forma sua plena cidadania e ainda diante do grande número de alunos faltosos e desistentes na escola é que propor-se desenvolver este projeto “Sinto sua falta”, que busca fazer-se compreender para o aluno em perceber que ele é especial, que sua presença é notada e sua falta provoca uma falta na sala de aula. 

São realizados levantamentos dos alunos faltosos diariamente e semanalmente e colocados no caderno de visita domiciliar, contendo seus dados pessoais como o nome da mãe e endereço dos mesmos, em seguida um calendário com o dia e a hora para que todos os professores da escola vão em busca de solucionar esses problemas através da visita domiciliar, um roteiro de dinâmicas de estimulo, a importância desta ação, em que será exposto aos mesmos estão fazendo muita falta, que a sala se torna vazia sem eles e que se estiverem dispostos a voltarem à escola terão o direito de fazer todos os trabalhos perdidos durante o período de sua ausência, permitindo, assim, recuperar o tempo perdido. Bem como reuniões periódicas com o corpo docente e discente sobre a importância da escola para a vida e um gráfico de rendimento escolar. 

Como recurso é utilizado o livro de registro das visitas, máquina fotográfica e filmadora, buscando, desta forma, sempre os melhores recursos para se desenvolver cada vez mais os melhores recursos de mídias na pedagogia escolar na intenção de bons resultados no decorrer do projeto.

Linguagem da Mídia Impressa – Escrita e Visual atividade complementar


VISITA MELHORA REDIMENTO ESCOLAR 
 
A E E. Alcijara de Queiroz implantou o dia da visita na casa do aluno. A ação objetiva combater as faltas, evasão e o conhecimento da realidade por parte dos professores, visto que, segundo a diretora Francinilda Bandeira, é necessário que se conheça o cotidiano dos mesmos, por outro lado a visita proporciona momento de interação com a família. Esta relação tem dado resultados, pois os professores são bem recebidos e os alunos se sentem motivados. Com a visita percebeu-se o retorno da maioria dos alunos que estavam de fora, maior compreensão dos alunos sobre a importância de estudar assim como uma estreita a relação com a comunidade e escola.




EDUCAÇÃO DO FUTURO       
A educação do futuro depende do que decidimos hoje. Começo com este pensamento para refletir com você sobre o que se decide no hoje, sobre o que queremos para o futuro, que tipos de sociedade estão construindo. Estas indagações fazem parte da nossa realidade como a família, nossa rua, nosso bairro, nossa cidade, nosso município, nosso Estado, nossa nação e nosso planeta. O micro espaço que ocupamos é parte de um todo de nossa morada e tudo está interligado, mesmo antes de nossa existência e foi preparado para a vida, pois qualquer uma de nossas ações que provocamos na natureza,  logo virá a vingança da macro .Quando você planta uma árvore está contribuindo com o meio ambiente, ou seja, o espaço em que você mora. Viemos em tempo de violência, criminalidade, aborto, fragmentação da família, perseguição política, corrupção e de tantos valores morais, que parecem coisa do passado e assistimos tudo isto e muito pouco fazemos, pois sentimos preso por não ter em quem confiar. A educação sem uma visão coletiva e de acirramentos para o individualismo, em que cada um acha que pode fazer o que quiser sem pensar no outro, pode abusar do poder que tem ou que lhe foi confiado e massacrar, de forma desumana, para auto satisfação. Este comportamento nos tornou doente de si mesmo e condenado à ilusão do ter e não do ser, pois suprimir outro é condenar a liberdade.

ESCOLAS SE UNEM PARA PLANEJAR

As E. E. Alcijara (abial), Nossa Senhora das Graças (Missão) e Amélia Lima (Caiambé), reuniram-se entre os dias 18 a 20 março de 2011, na escola Alcijara para realizarem o planejamento anual, que ocorre na Rede Estadual de Ensino, sob a coordenação da SEDUC-Tefé, que tem como coordenadora a professora Zélia Marinho. A escola promotora do plano, através de sua diretora Francinilda deu boas vindas aos colegas através de um café regional, fez abertura aos trabalhos, leu o cronograma das atividades e enfatizou a importância da troca de experiência em seguida separam por ciclo, em que foi revisto todo o plano de 2008, ouvido a experiência de cada professor que expôs os acertos e erros, bem como, sua contribuição para melhoria do plano de 2009. Nesse debate pela melhoria do ensino, as idéias se acirraram fazendo do planejamento uma riqueza de propostas para ser aplicado em suas escolas. A diretora Oderlene da E.E. Amélia Lima disse estar muito contente com o empenho e dedicação de seus professores, enquanto que os professores da E.E.N. S. das Graças elogiaram, agradeceram e prometeram voltar no ano seguinte.   

Linguagem da Mídia Impressa – Escrita e Visual atividade complementar


RECREAÇÃO MOTIVA ALUNO  




A E.E. Alcijara de Queiroz promove recreação no campo, o qual recebe o nome em homenagem ao ex-vereador professor Edézio de Pinho, a idéia é promover atividades sociais e psicomotoras, com o objetivo de explorar ainda mais a interação entre aluno e escola, visando à melhoria do ensino e aprendizagem além de proporcionar lazer aos seus alunos. Esta atividade conta com apoio dos alunos, da comunidade, dos pais e dos professores que não medem esforços para contribuir no desenvolvimento do aluno, na sua formação. O trabalho por projeto tem viabilizado as ações pedagógicas na escola Alcijara, como as oficinas de jogos educativos, de leitura, arte e de recreações. 


ESCOLA PROMOVE REFORÇO ESCOLAR                                                                           
 A Escola Estadual Alcijara de Queiroz, que tem como diretor Francinilda Bandeira, a qual estar bastante preocupada com o desenvolvimento dos alunos da referida escola, promove uma campanha de reforço escolar aos alunos juntos com os professores, que estão otimistas com a proposta de proporcionar intervenções pedagógicas aos alunos com dificuldade de aprendizagem, bem como, contribuir com os demais a probabilidade de aumentar o conhecimento visando à prova do IDEB que está sendo aplicado nas escolas do Brasil.  


   CONCURSO DE LEITURA SUPERA ESPECTATIVA
  A leitura é um dos instrumentos pedagógicos que propicia conhecimento, além de ser um grande exercício mental que melhora o desenvolvimento intelectual do aluno. A equipe pedagógica da SEDUC-Tefé, que faz um trabalho extraordinário sobre a leitura, enfatiza sobre a importância deste instrumento para melhorar o desenvolvimento cognitivo do aluno.   Diante disto a E. E. Alcijara de Queiroz implantou com os professores o Projeto de Leitura na Escola, em que este objetiva a melhoria na qualidade de leitura dos alunos bem como proporcionar momentos de interação entre os educandos através do concurso de leitura. A diretora elogiou os resultados, pois percebeu o interesse dos alunos pela leitura, também os professores ficaram entusiasmados com seus alunos por esse despertar pela leitura e os alunos puderam desenvolver mais ainda o hábito pela leitura.
 

Linguagem da Mídia Impressa – Escrita e Visual atividade complementar


 

A escola deve proporcionar momentos que estreite o espaço que existe no interior da mesma diante da comunidade. Este momento deve ter como alvo o aluno e os fatores intrínsecos da escola.  A relação entre escola e comunidade quanto mais harmoniosa, mais fácil de encontrar elementos para se resolver os problemas de natureza pedagógica. O problema é como criar estes instrumentos que venham atrair os pais para a escola, visto que estes estão ocupados em seus trabalhos para sustentar a sua família. Diante desta problemática e visando valorizar a família, a E. E. Alcijara de Queiroz buscou investir na cultura e entre elas a festa do dia das mães. Sobre o comando da professora Francinilda Bandeira e a Secretária Francivagna e assessorada por todo o corpo docente da escola resolveram comemorar o dia das mães na referida escola, festa esta, que contou com apoio dos alunos e a participação das mães foi além do esperado, pois as mães atenderam o chamado para a festa, divertiram-se, assim como, estreitaram os laços com a escola e com a família em si. Hoje quando a escola precisa da comunidade, esta está pronta para contribuir - como a devolução da rede e ventiladores que tinham sidos roubados. Nesse espaço relacional que a escola se propôs a intervir, foi bem aceita pelas mães, que agradeceram a diretora, professor e o corpo geral da escola. Portanto, a escola quanto mais próxima da comunidade estiver maior será o rendimento do aluno.             

Linguagem da Mídia Impressa – Escrita e Visual atividade complementar

LUGAR DE CRIANÇA É NA ESCOLA
   H I S T ÓR I C O
A Escola Estadual Alcijara Gadelha de Queiroz, foi uma iniciativa do Vereador Luzivaldo Castro dos Santos, que fez um projeto de sua construção com os recursos do município, para atender uma grande faixa da população estudantil do bairro do Abial que não freqüentavam os bancos escolares por falta de sala de aula. O Projeto foi aprovado pela Câmara dos Vereadores em sessão do dia 12 de setembro de 1984, para a construção do prédio com três salas de aula, secretaria, dois banheiros, cozinha e um corredor.
Pela Lei Municipal Nº. 048/84 de 12 de setembro de 1984, passou a denominar-se Escola de 1º Grau Alcijara Gadelha de Queiroz, em homenagem a esta grande educadora, ligada a esta terra por finalidade familiar e que também é a patrona da escola.
Pelo Decreto Estadual nº. 8.846, de 23 de agosto de 1985, foi oficialmente criada a Escola de 1º Grau Alcijara Gadelha de Queiroz.
Atualmente a Escola Estadual Alcijara Gadelha de Queiroz, atende uma clientela de 1º ao 5º Ano do I e II Ciclo do Ensino Fundamental de nove anos A escola foi reformada e hoje conta com as seguintes dependências: 06 Salas de Aula, 01 Sala de TV Escola, 01 Secretaria, 01 Diretoria, 01 Biblioteca, 01 Sala de Professores, 02 Depósitos, 01 Quadra de Esportes, 01 vestuário, 03 Banheiros, 01 Cozinha e 01 depósito de alimentos. Atualmente a escola tem como Gestora a Professora Francinilda bandeira.

Linguagem da Mídia Impressa – Escrita e Visual atividade complementarLinguagem da Mídia Impressa – Escrita e Visual atividade complementar